quarta-feira, dezembro 15, 2010

The Social Network

Queria ter escrito essa postagem no dia que eu assisti o filme, mas não consegui... É uma pena, as minhas impressões estavam mais vivas no dia posterior ao filme.
Em primeiro lugar: recomendo assisti-lo. Não por se tratar de uma história sobre uma das empresas símbolo da internet moderna ou por ser sobre o bilionário mais jovem do mundo (afinal, é difícil saber o que é verdade e o que é enredo cinematográfico). Recomendo porque trata de vários assuntos interessantes no contexto das relações humanas e também das tendências do mundo moderno.
Vi em muitas críticas falando que é um novo Cidadão Kane. Nunca assisti esse filme, mas confesso que fiquei com vontade de conhecê-lo depois. Qualquer hora dessas eu assisto.
Acho que para um espectador mais apressado o filme mostra um cara que não tem amigos, que não mede esforços pra conseguir o que quer, que trai... Na verdade, o cara é só mais uma pessoa que tenta se encontrar no mundo. O personagem adora o que faz, tem criatividade e foco. Só que, por outro lado, ele também tem uma enorme dificuldade em se relacionar com as pessoas. Nesse ponto, ele é um estereótipo do nerd clássico, que fica enclausurado em seu computador e não consegue viver o mundo real, com pessoas de verdade.
É aí que também aparece um dos contrastes que o filme tenta mostrar entre conectividade no mundo virtual e isolamento no mundo real (em certo ponto uma preocupação pessoal minha com quem passa horas na frente de um computador em vez de respirar um ar puro).
Outro ponto bom para refletir sobre o filme é o próprio tema da internet e de toda essa mudança que ela tem trazido. Se o Bill Gates foi um dos símbolos para o pessoal que gosta de computação nas décadas de 80 e 90, o Zuckerberg é o símbolo da geração dos anos 2000.
Como eu faço uma rápida pesquisa sobre todo filme de que eu gosto, pesquisei um pouco sobre o Facebook e os personagens envolvidos no enredo. Fiz também um pouco pra tentar entender o que é verdade e o que é ficção. Com essa pesquisa, pensei muito sobre inovação, trabalho e confiança em si mesmo, questões que podem ser trazidas para a nossa própria vida.
Mas, em resumo, é um filme que vale a pena ver e eu gostaria de assistir novamente numa nova oportunidade.
Ah! E pra que gosta de trilha sonora, as críticas sobre a trilha que eu já ouvi são muito boas. Esse é um ponto que eu não presto muita atenção. : )

4 comentários:

Fernanda disse...

Fiquei com preguiça de assistir esse filme mas gostei da sua observação sobre ele. Acho que seria interessante ver essa análise que o filme faz dos atuais relacionamentos reais/virtuais. Nosso eterno desejo de se conectar com as pessoas mesmo que tudo seja superficial e fugaz.

Vou tentar amadurecer a idéia de assistir esse filme, vencer minha preguiça de ver uma história "sobre" o facebook.

Rogerio Richa disse...

ele foi filmado la na Johns Hopkins! no meu campus.. inclusive ele entra no meu predio em uma parte do filme..
=)

Fernanda disse...

Po Rogério! Não aproveitou a oportunidade pra dar um pedala-robinho no elenco não?

Sidhe Storm disse...

iae fia. Vc heim, sempre tão filosófica. Sempre que passo pelo seu blog me recordo das conversas redondamente viajantes que tínhamos. :P
C viu, 2011 e eu resolvi renovar. Depois vou te mostrar umas fotos super-mega que eu tirei num evento ainda mais mega-blaster aqui em Bsb.
Bj fia, e cuide-se que sanidade d+ faz mal.