terça-feira, outubro 13, 2009

Personalidade

Estava lendo uma das reportagens da capa da Superinteresante esse mês e achei muito boa a reportagem "Dá Pra Mudar a Personalidade?". Acredito que a maioria vai concordar com o que a revista diz: "Dizer que não é radical. Dizer que sim é mentiroso".
O interessante é que lendo a reportagem, que fala basicamente que nossa personalidade muda ao longo dos anos dependendo das nossas experiências e da necessidade de mudar e se adaptar, me identifiquei. Isso porque consegui ver claramente alguns traços da minha personalidade que foram sendo alterados ao longo dos anos vivendo em Brasília.

É claro que o período em que vivi em Brasília é a principal fase em que isso acontece: a universidade. Mas foi legal perceber que apesar de eu continuar, por exemplo, tímida, sou muito mais extrovertida hoje. Consigo lidar melhor com pessoas e acho que isso em parte se deve a algumas viagens que fiz sozinha e me obrigaram a interagir mais com os outros (inclusive durante minha mudança para BSB). A reportagem fala justamente que "adaptar-se é uma questão de sobrevivência. o quanto você vai conseguir se adaptar é questão de força de vontade."

Também coincidiram algumas observações que eu fiz de fatos que aconteceram ao meu redor recentemente. E tudo isso me fez sentir orgulhosa de que o meu esforço em adaptar-me a situações que durante a minha adolescência pensei ser praticamente impossível tem surtido efeito.

Essa reportagem também oferece online um teste de personalidade interessante. Repondendo as perguntas, identifiquei várias que há uns 5 anos atrás responderia diferente.... O teste está disponível e vale a pena gastar só uns minutinhos com ele:

The Duchess

Assisti esse fim de semana um desses filmes que te marcam após assistir (adoro quando isso acontece). Ainda mais tratando-se de uma história baseada em fatos reais. Pena que eu não postei no dia, quando eu estava mais impressionada.
Mas o fato é que ele me fez pensar sobre o quanto a gente se torna escravo das convenções sociais, ainda mais naquela época em que as mulheres não tinham direito a nada e os maridos eram "seus donos". No fim das contas, todos os envolvidos na trama eram vítimas de diferentes formas da sociedade em que viviam.

Ah! E pra completar, eu adoro a atriz do filme: Keira Knightley . Tudo bem que os personagens que ela faz são meio parecidos, mas adorei Orgulho e Preconceito, Desejo e Reparação, Simplesmente Amor...

quarta-feira, agosto 26, 2009

Novos



Hoje chegaram minhas mais novas aquisições:
O CD da mais que preferida:

E aproveitei e comprei o DVD da Marisa Monte que parece ser muito bom.


É claro que o CD eu já escutei e comprovo: tá muito bom! Acho que até tá melhor que o Dois Quartos. Tenho que escutar um pouco mais pra ter uma opinião mais definida.
É impressionante quando eu dou um tempo da Ana Carolina, escuto no aleatório e toca uma canção dela, eu sempre penso "Tinha esquecido o quanto era bom!"

Agora é esperar pra ver se os shows rolam em Brasília. ; )

Limite

Tenho conversado com várias pessoas sobre o quanto ando decepcionada com o que acontece bem perto da minha casa, ali no congresso.
Sempre fui otimista e apesar de alguns estarem desiludidos há mais tempo do que eu com o governo atual, semana passada cheguei ao meu limite.
E a cada vez que vejo notícias como arquivamento de processos do Sarney e agora querendo acabar com o Conselho de Ética do Senado...
Ando tão decepcionada e me vejo na encruzilhada que muitas vezes vi minha mãe e outros: votar no menos pior. Como assim? Ano que vem, finalmente vou transferir meu título e vou ter que pensar muito bem pra fazer valer de fato esse pseudo-direito que temos de eleger alguém que vai representar os nossos direitos...

Atualização: um vídeo do Danilo Gentili muito bom no Senado.

sábado, agosto 15, 2009

Rio

Foi uma visita rápida, apenas um dia. Na verdade só pude ver o Cristo, o Pão de Açúcar, o mar e a ponte Rio-Niterói de longe. Mas deu pra ter uma idéia de por quê as pessoas falam tanto do Rio de Janeiro. A Baía de Guanabara é uma coisa linda, enorme. O taxista me disse que a única que é maior é a de Todos os santos na Bahia (o que me deu uma vontade de ir lá conhecer um dia).

Por outro lado, sobrevoando a cidade fiquei pensando como um lugar tão cheio de morros foi palco da construção de uma cidade tão grande. Que lugar mais impróprio pra construção... Mas é claro que isso tem toda uma raiz histórica. Pensei também que os portugueses chegando ao Brasil realmente devem ter se deslumbrado com toda aquela visão aliada a uma mata atlântica virgem.

Pensando sobre esses morros é que entendi sobre a contrução das favelas e porque acabaram sendo construídas tantas... Esses tantos morros, lugares impróprios para construção de habitação foram deixados de lado. E depois a população foi construindo suas casinhas. Era difícil pra mim, que sempre morei em locais relativamentes planos, captar com exatidão essa idéia de morros e favelas.

Penso que o Brasil tem tantas maravilhas, tantos lugares lindos pra conhecer, diferentes belezas. Por isso, que meu objetivo é

Andar
Por este país
Prá ver se um dia
Descanso feliz
Guardando a recordação
Das terras onde passei
Andando pelos sertões
Dos amigos que lá deixei...

quarta-feira, julho 22, 2009

Closer

Vasculhando meus arquivos, achei umas frases de um filme que gostei muito. Compartilho aqui elas:

Love is an accident waiting to happen...
Desire is a stranger you think you know...
Intimacy is a lie we tell ourselves...
Truth is a game you play to win...
If you believe in love at the first sight you never stop looking.

sábado, março 28, 2009

Blogs

Hoje tive a dimensão de uma das revoluções do mundi moderno: os blogs!
a galera realmente aderiu a esse artifício de manter os amigos próximos, sabendo o que se passa com a sua vida...
principalmente para os que estão longe...
Mas essas revoluções também preocupam... pq quer dizer que as pessoas estão passando mais tempo na frente do PC e menos na realidade com seua amigos..
é estranho pensar nessas coisas...

sábado, janeiro 03, 2009

Silêncio

Nas minhas viagens, que frequentemente faço sozinha, pude perceber ainda com mais intensidade a necessidade que temos do outro.
Pra mim uma conversa curta já faz tão bem. Pra outros, mais tagarelas, as conversas sempre têm uma duração maior.
Mas, pra mim, fica claro o quanto temos necessidade dessa interação, como nós temos necessidade do outro. E isso é bom, muito bom. Pra uns, como eu, bastam apenas alguns minutos de conversa. E o que eu mais gosto é quando esses poucos minutos são com um desconhecido. Sou bem fechada e pode não parecer, mas gosto de conversar com desconhecidos. Acho que a gente sempre tem muito a aprender e é algo diferente também. Mesmo que somente algumas poucas palavras, como "Só isso" dito pelo empacotador do supermercado sobre a quantidade de coisas que eu estava levando.
Uma pessoa como eu, que convive razoavelmente com a solidão, e que precisa muitas vezes dela (porque me faz bem) também gosta de conversasr, desde que seja uma conversa útil. Mas o melhor mesmo é quando o silêncio não é mais constrangedor. Vi isso uma vez, acho que num filme, algo como "Quando o silêncio entre duas pessoas já não é mais constrangedor é que elas já são realmente íntimas". Tenho isso realmente com poucas pessoas, todas verdadeiras amigas. E esse é o ponto da conversa que eu mais gosto: quando a conversa é natural... e o silêncio também.